«Sou tão grande como Deus. Ele é tão pequeno como eu. / Ele não pode estar sobre mim, nem eu sob Ele». Sobre o Peregrino Querúbico, de Angelus Silesius.
Os escritos de Foucauld possuem uma experiência sensível, um toque com todos os órgãos do seu corpo. São narrativas profundamente pessoais, companhia de caminhada quando a solidão mais se fazia sentir. São a busca de uma comunhão, a procura de um encontro, a transposição para a escrita do caminho de um cada vez maior desejo.
A qualidade da sua diferença não brota de uma positividade, de uma motivação, de um propósito espiritual de crescimento, da busca de uma perfeição moral; brota, sim, do encontro, do discernimento, da atenção à presença do Mistério de Bondade no seio da morte e do caos humano.
O que à maioria pareceu uma vitória do Reino dos Céus na história, a uma pequena minoria representou um perigo mortal. Ao mesmo tempo que as catedrais das grandes cidades de então se enchem de batizados, um pequeno e persistente movimento parte em direção aos desertos do Egito e Médio Oriente.
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