Fundamentos

Clássicos da Espiritualidade Cristã

Clássicos da Espiritualidade Cristã

Alexandre Duarte | Editorial Paulinas | Páginas: 136

Em Clássicos da Espiritualidade Cristã, Alexandre Freire Duarte – docente na área da teologia espiritual – apresenta-nos 37 obras clássicas da literatura cristã. A obra surge como uma compilação de artigos publicados no semanário Voz Portucalense de «algumas das obras espirituais que se tornaram como “varetas” que, saindo do cabo de um “guarda-chuva” – isto é, da Bíblia, da Palavra de Deus –, ajudaram, ao longo dos séculos, a dar forma consistente ao “tecido” da vida de milhões de nossos irmãos da fé».

A apresentação de cada obra é feita de forma sucinta, norteada pela referência ao contexto histórico, aos objetivos pelos quais as obras foram escritas e aos valores espirituais essenciais aí transmitidos. Cronologicamente, o autor divide as obras clássicas da espiritualidade cristã em três grandes períodos. Assim, do século III ao século XII encontramos obras como Acerca da encarnação do Verbo de Atanásio de Alexandria, Regra de São Bento de Bento de Núrsia, ou o Tratado de amor de Deus de Bernardo de Claraval.

Num segundo período, compreendido entre os séculos XIII-XVIII, Os esponsais espirituais de Jan van Ruusbroec, O Livro da Vida de Angela de Foligno ou O Peregrino de John Bunyan. Para o último período que inicia no XIX e vai até aos dias de hoje o autor apresenta-nos 14 obras entre as quais História de uma alma de Teresa de Lisieux, O preço do discipulado de Dietrich Bonhoeffer ou Devemos deixar andar? de Robert Scholtus.

O leitor encontrará, neste livro, um excelente auxílio para percorrer os grandes marcos da Tradição Cristã. Nestes marcos, a vivência espiritual entrecruza-se com a vivência quotidiana, a busca do Deus que se revela e se esconde, o centro cristológico e a entrega pelos compromissos da caridade. Um breve aperitivo, enquanto se aguarda que, da parte das editoras católicas portuguesas, se opte finalmente pela publicação destes clássicos, na sua grande maioria indisponíveis ao público português.

Adelaide Miranda

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