Já estavam atrasados… aqui ficam:
«Que sentido tem hoje ler as bem-aventuranças? Porque devemos meditar sobre estas palavras paradoxais de Jesus? Antes de mais, penso que por uma razão muito humana. No contexto sociocultural em que vivemos, nós, os cristãos, estamos chamados, hoje mais do que nunca, a mostrar com a nossa vida caminhos de humanização e de salvação que todos os homens possam percorrer. Ora, a maneira mais eficaz de descobrir e percorrer estes caminhos consiste em praticar a busca de sentido, um exercício que nos nossos dias parece ser cada vez mais raro.»
«Nesta terceira recompilação de contos que aqui apresento, limitei-me a ir seleccionando os que me parecem que mais podem ajudar em espaços educativos, de sofrimento, de terapia… É que, efectivamente, eu acredito na utilidade da conto-terapia: os contos abrem-te os olhos, ensinam-te, sem que ninguém te obrigue ou te diga o que tens de fazer; é mais, uma pessoa nem sequer aprecia a subtileza do conselho, porque este se desperta na própria consciência. Ajudam a humanizar.»
«À medida em que me implicava na redacção deste livro, tornou-se mais evidente que estava a oferecer uma crítica não apenas o novo ateísmo, como também do tipo de pensamento religioso, ético e espiritual contra o qual este reage. Sugiro que, tanto para um como para outro, existem alternativas teológicas fiáveis e mais interessantes. No entanto, ainda que os novos ateus rejeitem o Deus de criacionistas, fundamentalistas, terroristas e defensores do projecto inteligente, não care de interesse o facto de que tenham decidido debater com estes extremistas antes do que com teólogos relevantes.»
«Este livro não é a continuação de ‘O Sinal de Jonas’, um diário espiritual que surgiu em 1953. É certo que o leitor encontrará aqui algumas breves notas sobre a natureza e a vida, algumas meditações ocasionais e comentários que lhe recordarão a obra anterior. Com efeito, este livro consiste em reflexões pessoais, intuições, metáforas, observações e juizos sobre leituras e sucessos. O material está tomado de cadernos de notas que levei desde 1956. Ainda que sejam pessoais e coloquiais e representam a minha própria versão do mundo, estes apontamentos não têm o carácter íntimo e introspectivo próprio de um diário espiritual. Compõem uma versão pessoal do mundo na década de 1960.»
«Esta compilação é heterogénea e variada. Inclui alguns artigos académicos, ensaios que formavam parte de outras compilações, conferências que se imprimiram como folhetos e outras que não chegaram a publicar-se. Inclui também um sermão, uma homilia pregada na Sexta-Feira Santo de 2008. Por isso, alguns capítulos têm notas de rodapé, outros não. Os destinatários originais são muito variados: desde professores universitários a sacerdotes e religiosos, desde políticos a participantes em assembleias ecuménicas. Além disso, as circunstâncias mudaram desde a época do apartheid até às actuais, próprias dos anos pós-apartheid.»
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