Fundamentos

Religião: Opressão ou Libertação?

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«Religião: Opressão ou Libertação»

Anselmo Borges |

Ed. Campo das Letras | Porto 2004 | 227 págs. | PVP: 14,90 euros

«Jesus Cristo não foi só um homem livre. Jogou tudo pela liberdade de todos. Ficaram cunhadas algumas expressões nas narrativas evangélicas: veio para que tivéssemos vida e vida em abundância, para que a nossa alegria fosse completa. Entendeu o seu programa como uma libertação dos doentes, dos prisioneiros, dos pobres, das mulheres. Mostrou que há ideias e representações do sagrado que fazem de Deus um deus de mortos. Denunciou práticas religiosas que colocam os homens abaixo dos animais. Desprendeu a religião da sacralização dos lugares e dos dias santos. Não é o homem para o sábado, mas o sábado para o homem. Os verdadeiros adoradores não estão condenados ao templo de Jerusalém nem ao templo de Garizim. Os “milagres” são pedras no charco do fatalismo e da resignação perante a fome, o sofrimento e a morte. A salvação é um novo nascimento. Continua a ser muito importante a crítica da religião como opressão, feita por Jesus Cristo. Uma das suas tarefas principais foi a de nos libertar da justificação pseudo-teológica da fatalidade do mal. A ideia de Deus e a prática religiosa eram as representações que mais precisavam de ser evangelizadas porque eram as fontes principais de resignação e de alienação (…)
Qual é, para mim, a vocação deste magnífico livro de Anselmo Borges? Iniciar-nos na arte difícil de ver o que se vê. Ajudar-nos a descobrir, no coração da realidade multifacetada, nos fragmentos da experiência humana, no deslumbramento do mundo, os fios que nos ligam à Fonte da alegria e, no meio do sofrimento e perante o abismo da morte, a escutar o apelo da Vida.» (do prefácio, por Bento Domingues).

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