Jorge Bergoglio

Acabam de chegar à Fundamentos as primeiras obras do então bispo de Buenos Aires:«Sobre el Cielo y la Tierra»(com o rabi A. Skorka) e «Conversaciones con Jorge Bergoglio»dos jornalistas S. Rubin e F. Ambrogetti.

«Sobre el Cielo y la Tierra»

Jorge Bergolgio, Abraham Skorka

ed. Debate | Barcelona 2013 (orig. 2010) | 220 págs. | PVP: 18,00 euros

«O Rabi Abraham Skorka fez referência, num escrito, ao frontispício da Catedral Metropolitana que representa o encontro de José com os seus irmãos. Décadas de desencontros confluem nesse abraço. Pelo meio encontramos o choro, e também uma pergunta entranhável: «ainda vive o meu Pai?» Não foi sem motivo que, nos tempos da organização nacional, foi colocada ali essa imagem: representava o anelo de reencontro dos argentinos. A imagem aponta para o trabalho de instaurar uma «cultura do encontro». Várias vezes aludi à dificuldade que nós, argentinos, temos para consolidar essa «cultura do encontro», parece que nos seduzem mais a dispersão e os abismos criados pela história. Por vezes, chegamos a identificar-nos mais com os construtores de muralhas que com os de pontes. Falta o abraço, o choro e a pergunta pelo pai, pelo património, pelas raízes da Pátria. Há uma carência de diálogo.» (Ver Mais…)

«Conversaciones con Jorge Bergoglio»

Sergio Rubin, Francesca Ambrogetti

Ediciones B | Madrid 2013 (orig. 2010 | 194 págs. | PVP: 17,00 euros

Em 2010 os jornalistas Sergio Rubin e Francesca Ambrogetti realizaram uma série de entrevistas ao então bispo de Buenos Aires Jorge Bergoglio, tornando-se como que uma auto-biografia do jesuita argentino. Desde as suas raízes familiares até ao seu discernimento como jesuita, passando pela dura experiência do regime militar argentino, até ao testemunho sobre as pistas a seguir no seu ministério para o futuro. «A Igreja deve acompanhar o desenvolvimento dos povos: o existencial, o moral, o humano com todo o seu potencial. Tem de o fazer crescer em humanidade porque, no fundo, o ser humano é objecto da Revelação de Deus, imagem de Deus. Como cristãos, não podemos abjurar dessa concepção, nem negociá-la.» (Ver mais: excertos…)

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