Novidades Paulinas – Junho

Novidades das Paulinas que acabam de nos chegar à Fundamentos: aqui ficam os respectivos índices e excertos. Boas leituras!

Armando Matteo, «A Primeira Geração Incrédula: a difícil relação entre os jovens e a fé». Lisboa 2013, 136 págs. PVP: 10,00 euros

«A sociedade atual está sujeita ao impulso de um juvenilismo despropositado, de um lugar simplesmente insuportável para a maior parte dos jovens: nela não podem escolher o trabalho que querem, porque as únicas regras aceites são as do mercado (ditadas pelos adultos); não podem constituir família, porque não há casas (a não ser para os adultos); não podem dar à luz mais do que um filho, porque não há creches nem políticas familiares suficientes; não podem aspirar a ocupar cargos de uma certa responsabilidade, porque só a morte pode arrancar os adultos das suas poltronas. Numa sociedade assim construída, o destino dos verdadeiros jovens parece estar marcado! Os adultos devoram tudo e não deixam nada aos jovens, com custos elevadíssimos para estes. Não deixam espaços de futuro possível. E aí é que bate o ponto: a oclusão do futuro, a sua transformação em ameaça, significa, no fim de contas, segundo a famosa análise de Galimberti, confiar os jovens àquele hóspede inquietante, de nome antigo, mas de vitalidade estrepitosa, que é o niilismo.»

Índice

1. Porque é que há cada vez menos jovens na Igreja | 2. Por que razão os jovens já não vão à missa | 3. Como é bela a juventude | 4. Uma fé jovem

(O Secretariado de Pastoral da Cultura publicou uma série de excertos do livro: podem ser lidos:

http://www.snpcultura.org/por_que_razao_os_jovens_ja_nao_vao_missa.html

Manuel Madureira Dias, «Igreja, que dizes de ti mesma? Reflexões sobre a Lumen Gentium». Lisboa 2013, 240 págs. PVP: 11,00 euros

«A 50 anos do Concílio Vaticano II, a pergunta que Paulo VI formulou, no início da sua 2.ª Sessão – «Igreja, que dizes de ti mesma?» –, retine aos ouvidos dos fiéis de uma forma muito pertinente. O eco da interpelante pergunta ressoa ainda, mas parece já ninguém aguardar que a resposta venha da aula conciliar. Em certos momentos, o desnorte parece ameaçar e a busca de respostas torna-se estonteante. O autor do presente livro dá aqui o seu contributo e sugere que se busquem algumas das respostas esperadas no manancial catequético-pastoral gerado então e, a partir da Constituição Lumen gentium, começa por suscitar no fiel leitor o interesse pelas definições institucionais – Que é a Igreja? Que é que a Igreja faz? – para o motivar a olhar para si próprio e dirigir a pergunta para o seu âmago, como célula viva desse Corpo eclesial a que pertence e a interpelar-se quanto ao desempenho do seu papel.»

Índice

1. Sou um mistério | 2. Sou o «Povo de Deus» | 3. Sou uma comunidade ministerial | 4. Sou um «corpo» de fiéis leigos | 5. Sou um povo de «consagrados» | 6. Sou um povo de irmãos chamados à santidade | 7. Sou uma comunhão de santos | 8. Sou um projeto divino já realizado em Maria

Roberto Rusconi, «A Grande Recusa: porque se demite um Papa». Lisboa 2013, 128 págs. PVP: 10,00 euros

«A renúncia de Bento XVI marca uma reviravolta na história da Igreja. Suscitou aplausos mas também perplexidades. Nas origens da Igreja e na Idade Média ocorreram algumas renúncias, mais ou menos forçadas e em contextos de embaraço. Esta obra analisa as movimentações políticas e eclesiásticas que conduziram às renúncias na cátedra de Pedro, desde as primeiras décadas do Cristianismo até Bento XVI. Eis uma reflexão que nos faltava para compreendermos não só o passado da Igreja, mas também o seu presente.»

Índice

1. Renúncias forçadas | 2. Dos condicionamentos do poder à liberdade da Igreja | 3. O Papa da grande recusa | 4. O Soberano Pontífice não pode abdicar | 5. A grande renúncia | O Conclave permanente

Lucy Wainewight, Madalena Matoso, «Ir à Igreja, Pertencer à Igreja, Ser Igreja». Lisboa 2013, 28 págs. PVP: 5,50 euros

«Este é um pequeno mas substancial livro para crianças que, através de um texto muito simples cheio de analogias, acompanhado de belas ilustrações, encontra respostas muito diretas para as questões que o título sugere e que os mais pequenos frequentemente colocam.»

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