Fundamentos

Luis G. Carvajal, El Hombre roto por los demonios de la economia

9788484683391

El Hombre Roto por los Demonios de la Economía:

El capitalismo neoliberal ante la moral cristiana

Luis G. Carvajal, Comillas 2010.

«Segundo as Nações Unidas, na actualidade existem mais de 200 milhões de imigrantes internacionais, e devemos supor que, ao longo do século actual, o fenómeno terá um aumento. Segundo as previsões das Nações Unidas, a população mundial continuará a aumentar até ficar estabilizada nos 10.200 milhões de pessoas dentro de 100 anos; e 98% do crescimento demográfico terá lugar nos países pobres. Estes números, evidentemente, não poderão ter um grande rigor matemático, mas dão uma ideia do problema que se avizinha. Como disse o dr. Mahbub ul Haq, ao apresentar o Relatório sobre o Desenvolvimento Humano de 1992, é inevitável que as pessoas procurem as oportunidades se as oportunidades não as encontrarem a elas. Por exemplo, um inquérito realizado em Marrocos revela que 72% dos nossos vizinhos do sul deseja emigrar e entre os jovens de 21 a 29 anos a percentagem atinge os 89%.

Mas chegados a este ponto devemos chamar a atenção para um detalhe deveras significativo. Os sinais verdes que, como vimos, permitem a livre circulação de mercadorias e capitais por todo o mundo convertem-se em semáforos vermelhos quando se trata dos seres humanos. Dito claramente: o programa liberalizante chega apenas até onde beneficia os ricos, e detém-se justamente onde poderia começar a beneficiar os pobres. “Os apóstolos do neo-liberalismo ficam pálidos diante da pura possibilidade de liberalizar o mercado mundial da mão-de-obra” (J. García Roca).

No entanto, nenhuma lei da emigração, por muito repressiva que seja, poderá travar as migrações. Brahim – um dos poucos sobreviventes do naufrágio de uma barcaça ocurrido a 16 de Setembro de 1998 – em nome de todas as barcaças do mundo, dizia: «Ninguém pode impor fronteiras à nossa fome». E Brahim, sem dúvida, tentou-o novamente. De facto, hoje as barcaças oferecem já a possibilidade para três tentativas.

Como o capital goza da mobilidade que se nega à mão de obra, as restrições à migração não o impedem de aceder à força de trabalho mundial, mas sendo ele a deslocar-se. Isto torna-se muito mais vantajoso. Se a mão-de-obra se deslocasse para o Norte teria de receber os salários próprios do Norte; se é o capital que se desloca para o Sul, paga os salários próprios do Sul.»

Índice

1. Economia y Moral | 2. Tres categorías centrales de la Moral económica | 3. La economía capitalista | 4. Derechos y deberes de la propiedad privada | 5. La maximización del lucro como motor de la economía | 6. La moral del mercado | 7. La nueva economía globalizada | 8. Una economía al servicio del hombre

267 págs. PVP: 18,00 euros

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