Queria ser marinheiro, missionário ou vagabundo. Diário íntimo inédito»
Org. Denis Lefèvre |
ed. Paulinas | Lisboa 2013 | 247 págs. | PVP: 14,90 euros
«Acabou o crescimento. Eis que de repente se desmorona aquilo que se tinha tornado para nós um ídolo: o crescimento. Há tanto tempo que era para nós a forma pela qual pensávamos poder dispensar-nos de procurar outras partilhas. Eis que o ídolo foi derrubado! Mas, desse ídolo, não estávamos todos a tornar-nos escravos? Não era necessário, para poder ter, ter sempre mais, trabalhar, trabalhar a ponto de já não viver verdadeiramente, para podermos comprar o último acessório que a publicidade nos persuadia que era absolutamente necessário comprar, para não nos julgarem antiquados, pois, caso contrário, seríamos humilhados em comparação com os nossos vizinhos. Eis que tudo isso acabou.
Então, como já não teremos, por algum tempo, um bolo maior a repartir, como havemos de acreditar que a multidão dos pequeninos, no nosso país e através do mundo inteiro, suportará ser privada da pouca esperança que tinha, do tempo do crescimento, a esperança da libertação das suas misérias? Sim, a “crise” ou será provocação ao desencadeamento das violências, ou abatimento no desgosto de viver ou, então, Alegria dessa outra forma de empregar o dom do tempo, para todos juntos aprenderem a Amar» (10 de Maio de 1981).
Introdução | Notas cronológicas | 1. A minha infância (1912-1927) | 2. A minha adolescência (1927-1931) | 3. Os meus sete anos no mosteiro (1931-1938) | 4. A Guerra e a Resistência (1939-1945) | 5. O meu empenhamento político (1945-1946) | 6. A criação e os primórdios de Emaús (1947-1955) | 7. Propagar o ideal de Emaús por todo o mundo (1955-1963) | 8. O naufrágio (1983) | 9. O meu empenhamento desde há quarenta anos (1963-2002)
Obras de Abbé Pierre | História | Edições Paulinas
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