A Ética de Cristo
José M. Castillo. Ed. Loyola, São Paulo 2010, 213 págs.
«Chegados a este ponto, atingimos a contribuição que, na minha maneira de ver, este livro pode oferecer. Nele procura-se ajudar, a quem o ler, a dar-se conta de que a grande contribuição de Jesus e do cristianismo primitivo este precisamente em superar a ética do ‘dever’ para ir mais longe, até à ética da ‘felicidade’, a felicidade e o bem-estar para todos e não somente para poucos privilegiados por um sistema criminal. Na medida em que isso é verdade, já não estamos diante da ética da lei, porque, se é certo que a lei produz a obrigação e gera o dever, o primeiro ponto definido pelo modelo ético elaborado pelo cristianismo antigo consiste exactamente na reinterpretação da lei a partir da vida, morte e ressurreição de Cristo.
E essa reinterpretação da lei leva directamente, como sabemos, à liberdade, que é conditio sine qua non, para que seja possível um verdadeiro amor. Com isso nos situamos no próprio centro da ética de Cristo. As consequências que esse delineamento encerra para a nossa situação actual e os nossos problemas de hoje, eis a temática que pretende desenvolver o ensaio que aqui apresento.» (da Introdução, pelo Autor).
1. Uma ética desconcertante | 2. A Humanidade de Deus | 3. ‘Jesus veio para a Galileia’ (Mc 1,14) | 4. ‘Passou por toda a parte como benfeitor’ (Act 10,38) | 5. ‘Eles não têm vinho’ (Jo 2,3) | 6. Em primeiro lugar a vida, e não a religião | 7. ‘Tenho compaixão desta multidão’ (Mc 8,2) | 8. Os últimos serão os primeiros’ (Mc 10,31) | 9. Ética de obrigações, ética da felicidade | 10. Jesus e o dinheiro | 11. Jesus e o poder | 12. Jesus e o puritanismo | Conclusão: Ética e mística
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