Inicia-se hoje a celebração do conclave – um tema bastante comentado por quem está mais preparado. Na Fundamentos, a decisão da Congregação para a Doutrina da Fé sobre o livro de José A. Pagola.
É um tema que pode interessar, sobretudo, aos leitores da obra «Jesus, uma Aproximação Histórica» (editado em Portugal pela Gráfica de Coimbra), assim como todos os que manifestam curiosidade sobre a questão – na Fundamentos já tivemos por diversas ocasiões de esclarecer em relação à situação de o livro não se encontrar no momento editado em Espanha por decisão da conferência episcopal espanhola.
Através do site religiondigital.com (castelhano), José A. Pagola publicou uma carta (8 de Março) na qual anunciava, com grande alegria, que a Congregação para a Doutrina da Fé declarou «que (o livro) não contém nenhuma proposição contrária à fé católica», nem pede qualquer alteração na metodologia da obra – apenas algumas clarificações propostas pelo próprio autor. (A carta de José A. Pagola pode ser lida aqui.)
Entretanto, a conferência episcopal espanhola também emitiu uma nota de imprensa confirmando que o autor foi de encontro às questões levantadas pela Congregação (nota que pode ser lida aqui) – referindo apenas que dita obra não poderá voltar a ter o «imprimatur» («imprima-se») devido às dúvidas que levantou.
O final esperado para uma polémica (evitável) que, se em Portugal chegou através de rumores, em Espanha foi bastante forte, levando até à retirada do livro das livrarias católicas. Algo perfeitamente absurdo, por se trata de um belo – e honesto – livro sobre Jesus, que retrata a procura que um cristão e presbítero – José A. Pagola – fez e continua a fazer, ao longo da sua vida, sobre a pessoa de Jesus.
«Jesus, uma Abordagem Histórica», por José A. Pagola
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