
Das origens à crise actual»
José Maria Castillo
ed. Paulus | Lisboa 2008 | 222 págs. | PVP: 12,50 euros
«O que vou expor a seguir não pretende ser senão um modesto contributo para esse «enfrentar» o verdadeiro problema que, no momento actual, todos os religiosos e religiosas do mundo têm de defrontar.
Dividirei o meu trabalho em três partes. Na primeira estudarei a razão de ser da Vida Religiosa. Evidentemente, esta razão de ser, este motivo original e fundamental desta forma de viver a fé cristã a que chamamos Vida Religiosa, poder-se-ia procurar analisando os documentos oficiais da Igreja sobre o tema. Este, sem dúvida, tem um valor inegável. Mas parece-me que há algo prévio que, em todo o caso, se deve ter em atenção. Refiro-me ao que poderíamos chamar o “facto fundador”, quer dizer, quando, como, porquê, para quê apareceu na Igreja esta forma de vida. Mas também é certo que sem ele nunca poderemos saber o que realmente é e tem que ser a Vida Religiosa na Igreja.
Na segunda parte analisam-se os motivos que causaram a crise actual da Vida Religiosa. Também aqui deparamos com um material demasiado amplo, praticamente inacessível. Todavia, tal como na primeira parte, o mais seguro é procurar a raiz desses motivos. Uma raiz que vem de muito longe, desde as origens desta forma de viver a fé cristã. E é isso que interessa descobrir, na medida do possível.
Por fim, na terceira parte, reflectindo sobre os dados fornecidos ao longo deste estudo, indicarei algumas pistas de solução que razoavelmente se podem deduzir do contraste entre o que foi a inspiração original da Vida Religiosa e o que é na actualidade. No entanto, não podemos esquecer que entre as origens e a actualidade passaram muitos séculos. Estou consciente de que é muito arriscado estabelecer ligações entre factos e momentos tão distantes e tão diferentes. Seja como for, e tendo em atenção essa limitação, creio que na inspiração fundadora da Vida Religiosa houve experiências e formas de vida que os religiosos e religiosas de todos os tempos nunca poderiam deixar de ter presente.»
1. O regresso às origens | 2. A Ànachóresis | 3. A Ascese | 4. O Deserto | 5. A Liberdade | 6. A Influência social e religiosa de alguns «extravagantes» | 7. Uma vida de anjos | 8. O Deus dos primeiros monges | 9. Monaquismo e puritanismo | 10. A vida religiosa tem futuro? | Três perguntas para terminar
Obras de José M. Castillo | Igreja | ed. Paulus
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