Anselmo Borges (coordenação)
ed. Gradiva | Lisboa 2012 | 309 págs.
PVP: 15,00 euros
«Nesta obra, é-se confrontado com o problema fundamental da possibilidade ou não de uma biografia de Jesus, reflecte-se sobre as relações de Jesus com a gnose, com Deus, com o dinheiro, com a política, com a Igreja, com as religiões, com as mulheres, debate-se a pergunta essencial: o que quer dizer ressuscitar dos mortos? Pela abrangência de temas e problemas, pela competência científica dos autores, pela actualidade e honestidade da investigação, pela refontalização crítica da nossa compreensão do cristianismo, pela força do confronto entre a fé e o mundo contemporâneo em crise global, esta é certamente a obra mais importante sobre Jesus publicada em Portugal.»
«Jesus Cristo está na base da maior religião: mais de dois mil milhões de seres humanos espalhados pelo mundo reclamam-se hoje da fé nele e dizem-se cristãos. A sua figura foi de tal modo determinante que a História se dividiu em antes e depois de Cristo. Ninguém tem dúvidas de que, sem ele, a História seria diferente. No entanto, viveu num recanto do Império Romano e a sua intervenção pública pode não ter chegado a dois anos. Morreu como blasfemo religioso e subversivo social e político. Uma coligação de interesses religiosos e políticos de Jerusalém e Roma condenou-o à morte e morte de cruz, própria dos escravos.
Com essa morte ignominiosa, deveria ter sido o fim. O que se passou, para que, pouco tempo depois, tivesse começado em seu nome um movimento que transformou o mundo e que chegou até nós? Após a dispersão, os discípulos voltara a reunir-se, afirmando que ele está vivo em Deus. Foram testemunhas disso até à morte. Sem a convicção de fé dos discípulos de que ele está vivo e é o Vivente em Deus, não haveria cristianismo. Só assim se entende a passagem do Jesus da história ao Cristo da fé, de tal modo que o seu nome agora é Jesus Cristo, em quem se acredita como o Cristo, o Messias e Filho de Deus.
Para os crentes, se Jesus não fosse o Cristo, não passava de mais um combatente bom e generoso pela Humanidade, e um revolucionário crucificado. Há porém, um outro perigo, mais subtil: o de se ficar apenas com o Cristo Senhor glorificado, esquecendo o Jesus histórico de Nazaré, e o que ele queria e o que ele disse e fez, numa mensagem e comportamento que o levaram à Cruz. (…) Quem foi Jesus Cristo? Quem é Jesus Cristo? O Jesus de Nazaré, que os cristãos confessam como o Cristo, Jesus Cristo?» (Anselmo Borges)
«Li esta obra de maneira aturada e agradecida. No fim, suspirando, disse para mim mesmo: ainda tenho muito que aprender! Realmente, tenho passado grande parte da minha vida, como teólogo e exegeta da Bíblia, a estudar a pessoa de Jesus: o Jesus da história, da fé, da Igreja, dos gnósticos, de católicos, ortodoxos, protestantes, evangélicos e não crentes. Mas o Jesus ‘real’ – aquele que interessa – está para além de tudo quanto se possa dizer: pertence ao mistério da vida. E é esta vida, para além de todos os dogmas e ritos eclesiais que procuram acomodar Jesus numa prateleira bem arrumada, que os autores deste livro nos apresentam. Sem dúvida, um livro que vai ter um grande sucesso e dar que falar» (Carreira das Neves).
«De Jesus a Jesus Cristo», Anselmo Borges | «Uma biografia impossível de Jesus», Xabier Pikaza | «Jesus e a Gnose», Antonio Piñero | «Jesus e Deus», Juan A. Estrada | «Jesus e o Dinheiro», José Ignacio G. Faus | «Jesus e a Política: reflexões de um mau samaritano», Paulo Rangel | «Jesus e as Mulheres», Isabel A. Magalhães | «Jesus e as Religiões», Juan J. Tamayo | «Jesus e a Igreja», José M. Castillo | «A Ressurreição. Que quer dizer: ‘ressuscitar dos mortos’?», Andrés T. Queiruga
Obras de Anselmo Borges| Jesus Cristo| edições Gradiva
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