Timothy Radcliffe |
ed. Paulinas, Lisboa 2011, 317 págs. |
PVP: 18,50 euros
«Este livro não vai tentar descobrir o ingrediente especial do Cristianismo, o segredo do seu travo, como o misterioso ingrediente especial do licor da Chartreuse ou da Pepsi-Cola. Vai, antes, considerar alguns dos diferentes aspectos da fé cristã, aprofundando aqueles que nos possam levar a divergir da cultura dominante da nossa aldeia global. São estas diferenças que explicam as afirmações que fazemos acerca da fé. Se as nossas vidas não forem, em certo sentido, diferentes, se adoptamos apenas o conformismo, as nossas palavras a respeito da fé serão vazias de sentido.» (…)
«O sentido do Cristianismo é o de orientar para Deus, como o sentido das nossas vidas. Ter esperança é agarrarmo-nos à confiança de que haverá um sentido derradeiro para a existência humana. Se não há, o Cristianismo – e qualquer outra religião – é pura perda de tempo. Assim, o primeiro capítulo vai considerar o que significa ter esperança e como isso pode manifestar-se na nossa vida. Com efeito, todo este livro é uma busca acerca da nossa esperança. Mas a nossa fé não consiste em que tenhamos de fazer arduamente uma caminhada para Deus, como Frodo e Sam na sua penosa aproximação de Mordor. A nossa fé consiste em que Deus nos procurou e encontrou. Deus está presente na vida dos seres humanos, mesmo quando não é nomeado e não é reconhecido. Por isso, o objectivo da nossa esperança, o nosso destino final, já está de certo modo presente.
Os Pregadores não trazem as pessoas para Deus; damos nome ao Deus que esteve sempre lá, antes de nós. Como cristãos, acreditamos que esta presença de Deus entre nós toma a forma de liberdade, felicidade e amor. São as primícias do Reino. Por isso, os capítulos 2 e 3 abordam a maneira como o Cristianismo nos convida a uma forma nova e provocadora de liberdade e felicidade. Talvez possa surpreender, mas não dediquei nenhum capítulo ao amor, porque é a forma de toda a vida cristã e, por isso, cada um dos capítulos deste livro é, em certo sentido, uma reflexão sobre o que significa amar.
Nesse momento, tornar-se-á evidente que a entrada na verdadeira liberdade e felicidade exige de nós uma profunda transformação. A liberdade não é apenas a escolha entre alternativas, e a felicidade não é apenas uma alegre emoção. São uma participação na vida de Deus, o que exige de nós uma espécie de morte e ressurreição. Isto é assustador. Precisamos de coragem para permitir que o Deus que está connosco nos liberte e nos encha de alegria. É o assunto do capítulo 4 e é a virtude de que mais urgentemente, hoje, necessitamos na Igreja.»
Prefácio (por José Nunes op) | Introdução | 1. «Quero acordar a autora» | 2. Aprender a espontaneidade | 3. O «mar de paz» | 4. «Não tenhais medo» | 5. O corpo eléctrico | 6. A Comunidade da Verdade | 7. «Eu sou porque nós somos» | 8. Cidadãos do Reino | 9. O choque das raízes | 10. A criação de pandas | 11. «Sem o Dia do Senhor, não podemos viver»
Obras de Timothy Radcliffe| Espiritualidade | edições Paulinas
Encomende-nos gratuitamente: veja aqui como…
Susbscribe to our awesome Blog Feed or Comments Feed